AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DO ALTO DO LUMIAR -Lisboa-

“Aprender é cada vez menos memorizar conhecimentos e cada vez mais preparar-se para os saber encontrar, avaliar e utilizar. A capacidade de atualização passa a ser uma ferramenta essencial para o indivíduo que quer sobreviver numa sociedade de verdades relativas e efémeras. Neste contexto a Biblioteca Escolar é central no processo educativo.”

José Calixto - A Biblioteca Escolar e a Sociedade de Informação, Lisboa: Editorial Caminho, 1996, p.86(Caminho da Educação nº2)

domingo, 2 de abril de 2017

Sugestões de novos livros para comemorar o Dia Internacional do Livro Infantil

Se as Maçãs Tivessem Dentes

É de 1960, este livro, e felizmente a editora Bruaá continua a desenterrar estes pequenos tesouros da história da literatura infantil. Foi o primeiro feito, em conjunto, pelo casal norte-americano Shirley e o Milton Glaser, ela escritora, ele designer (é dele o célebre símbolo de Nova Iorque I ♥ NY). Se as Maçãs Tivessem Dentes é um passeio maravilhoso pelo mundos dos ses ou, como diz a Bruaá, por “absurdas e divertidas se…tuações”. Em verso e com a imaginação solta, Shirley Glaser vai imaginando o que aconteceria se, se, se… as tartarugas fossem galinhas, os porcos usassem cabelo postiço, um jacaré se disfarçasse de mala, os cogumelos tivessem cabelos, os ovos fossem transparentes… Milton Glaser acompanha o devaneio com ilustrações divertidas e coloridas, que nos levam por esse universo deliciosamente disparatado dos ses adentro. De Shirley Glaser e Milton Glaser > Bruaá > 36 págs. 


A Bola Amarela


A Coleção dos Cantos Redondos, da editora Planeta Tangerina, continua a mostrar-nos que o livro pode mesmo ser “um lugar” e que existem muitas formas de o ler – sobretudo pegando-lhe e brincando com ele. O novo A Bola Amarela leva-nos da capa à contracapa, mas obrigando-nos a entrar por aquele intervalo fininho, no meio do livro, onde ele se dobra, e a saltar entre as páginas, para trás e para a frente, sempre atrás de Luís e Luísa, dois jogadores amigáveis de ténis que procuram a bola perdida com que jogavam. Pelo caminho, há uma festa com personagens que não nos são estranhas, uma página em branco que fala, um deus velhote e pouco dado a graçolas, uma savana a preto e branco, um burro gozão, um coelho fofinho e tantos outros que com eles (e connosco) se cruzam. Com texto de Daniel Fehr, a história ganha vida nos desenhos de Bernardo P. Carvalho, que aqui conjuga diferentes traços, fotografia e um sentido de humor enorme. De Daniel Fehr e Bernardo P. Carvalho > Planeta Tangerina > 40 págs. 


Cocó – Uma História Natural (daquilo de que não se fala)

Porque não se há de falar de cocós é coisa que nunca se percebeu. Os adultos envergonham-se, as crianças riem-se – e este livro explica tudo tim-tim por tim-tim, com textos e ilustrações divertidas: as diferentes fezes dos animais (do peixinho dourado ao hipopótamo, da vaca ao grilo), as suas funções, as suas consistências e as suas cores, os problemas que pode resolver, o destino que têm, quem são os comedores profissionais de cocó, o que fazem dele as formigas e por aí fora. Um livro para crianças curiosas e sem esquisitices – tal como o outro, dos mesmos autores, também editado pelos Livros Horizonte, Animais Mortíferos! – A Verdade Acerca das Criaturas Mais Perigosas do Planeta. Dois títulos da nova coleção Ciência Animal. De Nicola Davies e Neal Layton > Livros Horizonte > 40 págs. 


Balea

Porque os livros nem precisam de muitas páginas para nos perdermos neles e porque às vezes é bom sermos nós a inventarmos histórias e até porque, na verdade, dentro de uma baleia cabem coisas inacreditáveis, eis Balea, dos espanhóis Federico Fernández e Germán González: um livro acordeão que nos mostra o que há no corpo de uma gigante baleia mecânica, onde vive uma tripulação de dezenas de homenzinhos vestidos de fato e capacete amarelo. Ali há tempo para desenhos e guitarradas, para danças e acrobacias, para cozinhados e leituras, para cantar e semear, para festas e acidentes e também muitos trabalhos. Uma pequena cidade submarina, dividida em quartos e quartinhos, pronta a levar a nossa imaginação por aí fora. De Federico Fernández e Germán González > Kalandraka
     

                                                                                                        Fonte: Revista online Visão Se7e

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